Análise: High School DxD BorN - Ep. 04


Para este episódio, a fórmula será um pouco mais diferente. Sendo assim:

O episódio inicia-se com um “close” na nova manopla de Issei, que no episódio passado atingiu o Balance Breaker. Os membros do Clube de Pesquisas Ocultas, alguns membros do Conselho Estudantil e Irina estão em um local aparentemente isolado, onde uma pirâmide, a qual é o selo feito por Belzebu para retirar Loki da festa acontecida no episódio passado, está para ser desfeita.

Somos apresentados ao fato de que Odin voltará para Asgard para trazer Mjolnir e assim conseguirem derrotar Loki. Azazel explica que, infelizmente, o selo de Belzebu aguentará em média somente um dia. A fim de não causar uma nova guerra, Rias decide falar com seu irmão para pedir permissão para que ela e seu grupo atrasem Loki até a chegada do martelo do Deus do Trovão. Sona, Tsubaki, Saji, Irina e Rossweisse se voluntariam para o embate também e devido a limitações, nem todos membros poderão ser teleportados. Asia e Gasper são deixados no castelo dos Gremory e durante o momento do teleporte, conversas são tecidas: Asia pede para que Issei retorne; Xenovia e Irina relembram de seu tempo juntas; Rossweisse faz sua apresentação formal ao grupo; Grayfia entrega três frascos de cura ao grupo; Koneko se apoia em Issei para ter coragem em sua jornada, criando a mesma reação em Akeno. Ao fim, somos levados à continuação da cena que origina o início do episódio.

Enquanto aguardam o momento que o selo finalmente se romperá, Saji e Issei conversam sobre o sonho de Sona, o qual é abrir uma escola livre no submundo e o de Saji, que é tornar-se um professor. Com o selo rompido, Loki invoca ao campo de batalha Fenrir e seus filhotes, Skoll e Hati, além da cópia do Rei Dragão, Midgardsormr.
Para enfrentarem um Deus, Issei e Saji ativam suas habilidades e assim requerem a promoção à [Queen], com Issei seguindo em sua transformação ao Balance Breaker. Em seu Balance Breaker, Issei mostra à Loki que não será derrotado por ataques de baixo calibre e assim Loki faz uso de seus “filhos”, os quais possuem presas que podem matar até mesmo um Deus. Times claros de luta são formados: Issei e Koneko; Xenovia e Kiba; Rossweisse e Irina; Akeno, Rias, Tsubaki e Sona; e por último, sem um par, mas não menos importante, Saji. Com a formação de times, temos uma breve, mas útil explicação sobre o fato de que: Xenovia e Kiba estão mais fortes graças ao treinamento deles; Tsubaki possui uma Sacred Gear chamada [Mirror Alice]; Irina foi reencarnada como um anjo; Saji teve outras partes de sua Sacred Gear inseridas em si, assim ganhando novos poderes; Koneko passou a usar Senjutsu, dando assim lugar aos seus reais poderes; Akeno, seguindo a determinação de Koneko, decide liberar seu lado meio anjo caído, dando assim surgimento aos seus Raios Sagrados.

Com a luta chegando ao seu ápice, Fenrir sob aparente controle, e Hati e Skoll gravemente feridos, ou até mesmo mortos, Loki decide que é hora de parar com seus jogos e invocar seus poderes divinos, trazendo uma nevasca alucinante sobre o Submundo. Fenrir acaba solto e Loki, ao invocar um bombardeamento de poder nórdico, leva o grupo de ataque ao seu mais profundo precipício. Kiba, Xenovia e Saji acabam gravemente feridos, sendo necessário o uso dos três frascos de cura. Com o grupo de volta a ativa e de ânimos apurados, apesar da apreensão de um novo ataque ser possível, Rossweisse informa sobre a chegada de Mjolnir. Segundo ela, Odin diz que o Sekiryuutei é quem deve empunhá-lo. Amedrontado, Loki parte em fúria para deter tal atitude, mas é parado por Saji. Issei, o Sekiryuutei, então vai em direção ao martelo, para finalmente dar fim a luta. Próximo de tocar o martelo, Fenrir crava suas presas em Issei, fazendo-o perder o seu Balance Breaker e cair, ferido, por terra. Rias parte apavorada para ver a condição de Issei, que em seguida, a beira da morte, perde a consciência. O grupo de ataque, visivelmente abalado pela situação, tem seus ânimos alterados, com personagens entrando em fúria e outros perdendo a esperança. Loki, aproveitando-se da oportunidade, clama seus poderes mais uma vez, fazendo com que Rias, a beira da loucura e descontrole , liberte seus mais profundos poderes em um estado de fúria.





Considerações Finais:

Devo dizer que foi soberbo criar uma descrição como essa para o episódio. Eu sei que muitos acham desnecessário, mas algumas pessoas perdem o foco de detalhes do animê ao olharem para a legenda, assim sendo sempre legal pegar os pontos importantes.

Bom, como o episódio foi bem diferente dos até agora, só me resta tomar a seguinte atitude:





Opinião sobre o episódio (Visão Comercial):

Definitivamente o 4º episódio de DxD BorN é o melhor até agora para quem não lê a light novel. Uma luta de verdade finalmente acontece. Não posso dizer que todo aquele dinheiro que tem sido clamado como dirigido à luta está empregado, mas há uma clara melhora na qualidade de diversos fatores durante a luta. Infelizmente, não é o suficiente, deixando certas cenas ainda estáticas e sem graça, pois fluidez seria bem apreciada. Alguns personagens continuam perdendo proporções, ou linhas de simetria falhas, mas, mesmo assim, o design dos personagens durante as lutas está acima da média para DxD. Fenrir parece ter recebido em ALGUNS momentos certa melhora, mas, para estragar tudo, Midgardsormr tem um design porco, parecendo mais uma cobra do deserto que um dragão oriental. O animê continua com problemas sérios em seu design, tendo direito até a anjo com cara de sapo, lobo em dúvida ou a nova manopla do Issei que parece o esquisito corte de cabelo da Rias. Quando o assunto são poderes, o nível cai drasticamente, dando direito até ao golpe de “agulhas” da Rossweisse. Apesar de algo recorrente, por culpa do estúdio, não era tão nítido nas duas temporadas anteriores. Uma belíssima solução para a 4ª temporada de DxD seria a saída do estúdio TNK, mas é algo difícil de acontecer.

O desapego pelo ecchi (que alguns vão achar uma pena), é algo raro em DxD, e quando isso acontece, a obra consegue mostrar que não vive só pelo ecchi, apesar de ser construída no ecchi, algo que deve ficar BEM claro para quem não entendeu até hoje. Eventos surgem e somem com o aparecer de uma calcinha. Isso é High School DxD. Se algo lhe incomoda com isso, DxD não deveria ser animê/mangá/light novel para você. Mas, como eu ia dizendo, DxD também tem esses momentos, onde um episódio inteiro pode ser levado em base de uma luta. E levado com ótima qualidade, diga-se de passagem. Apesar do histórico e mau emprego de dinheiro pela TNK (estúdio que faz a animação de DxD), você ainda consegue “sentir”. Ou seja, o episódio agrada. Claro que nem tudo são louros da vitória e temos poderes que ficam sem graça e mal apresentados, sendo uma confusão vê-los, mas mesmo assim, dão o “ar” que o episódio precisa.

A história do episódio agrada mais do que tudo. Somos apresentados ao efeito que pode acontecer caso outras mitologias assinem o tratado de paz, trazendo uma possível mudança ao Submundo, assim como também vemos que o Loki quer única e exclusivamente seu Ragnarok e, que para isso, ele acabará com tudo e com todos. Cada uma das cenas durante a luta é agradável de ver. E, por mais que isso pareça estranho, até a cena triste, onde vemos o Issei ser dilacerado, é agradável, criando um ar emocional e trazendo o reforço de que ali é um campo de batalha.

A confusão de músicas de fundo no episódio é incômoda aos ouvidos, o que causa certo stress ao decorrer do episódio. E, mesmo com tudo isso, a música de fundo em algumas cenas parece desconexa, como se tivesse sido uma péssima escolha para o momento.

O que o próximo episódio reserva? Vai saber. Como será que o Issei irá sair dessa? Será que é o fim dele? O episódio termina nessa expectativa, onde fica a pergunta de como ele, ou os outros, darão a volta por cima. Definitivamente o episódio vale, na medida do possível, seus 20 minutos.

Notas:

História: 4/5
Animação: 3.5/5
Luta: 4.5/5
Fanservice: 3/5

Nota Geral: 3.75/5




Opinião sobre o episódio (Visão de Fã):

Quando vemos um animê, ou até mesmo um filme, uma série, ou quem sabe... Até uma novela, é importante saber que pode ser que a mesma seja uma história original, ou seja, não existe sem ser aquilo. Do outro lado da moeda, temos trabalhos baseados, ou seja, feitos a partir de outro algo. High School DxD possui um animê, um mangá e uma light novel, do qual, a história original é a light novel. Todos que acompanham o site devem (ou deveriam) saber isso.

Do ponto de vista de tradutor e grande fã da história, que conhece cada um dos volumes que saiu, leu diversas vezes cada um deles e sabe de cabeça pelo menos 90% de cada um dos eventos......... Meu veredito é um só..................

Não lancem uma quarta temporada!

A história de DxD está deturpada, perdida, fora de foco, sem pé nem cabeça e, ainda por cima, errada.

Ter visto este quarto episódio foi uma dor praticamente imensurável. A cada corte que o animê tomava, era como se uma faca perfurasse meu coração e dissesse: “MORRA! MORRA!”.

A light novel em vários momentos já nos coloca em um patamar de pensar: “Por que diabos o Maou não vai lá e resolve então?!”. Mas sempre somos presenteados com um: “Não chegará a tempo.”; “Ele precisa estar em outro lugar”; e por aí vai, que são clichês óbvios para que o foco seja os personagens naturais da história. Mas o animê conseguiu chegar ao cúmulo da palhaçada. Não começar uma guerra? Sério? Loki não é retratado como sendo tão forte quanto Odin por exemplo. Logo, que guerra? E não há como dizer que se os Maous se movessem isso causaria atrito com outras facções, já que eles mandaram seus “subordinados”. Ou seja, o atrito seria o mesmo. No fim, acaba sendo uma desculpa ridícula para que o grupo mais jovem tenha sua ação. Além disso, Sirzechs só consegue teleportar 10 pessoas e mais duas caso descanse. Perfeito, o Maou é um inútil, mas tudo bem. Sabe por quê? Porque há outro Maou que também consegue fazer isso. Se Ajuka moveu Loki, por que diabos ele não conseguiria enviar o resto do pessoal? Fica a dúvida aí para quem quiser criar uma teoria para salvar a teoria do animê.

O Issei voa! Porra, como o Issei voa?! A light novel deixa claro que ele não consegue voar e que as asas dracônicas durante o Balance Breaker são controladas pelo Ddraig e isso, claro, veio com treinamento. Além de haver motivos para ele não deixar o Ddraig tomar conta delas o tempo todo. Mas daí comentam: “Mas então, ele está com as asas no Balance Breaker.”. Sim, mas essas asas nem ali deveriam estar. Elas aparecem como efeito do Juggernaut Drive sobre a Sacred Gear, não como uma forma completa da mesma. E até onde eu me lembre (sarcástico), eu não vi o Juggernaut Drive ainda. Juntar o volume 7 em meio ao volume 5 causou essa confusão. Além disso, onde foi parar a contagem? Durante a light novel, isso faz parte da história, e aqui, por haver pouco tempo, simplesmente está arrancado. Colocasse a obrigatoriedade e o fato de que ele estivesse já preparando a mesma. Se for explicado mais a frente, já nem importa, pois demonstra que há falta de apego aos detalhes por parte do estúdio e que o fator treinamento, que tanto é explorado na light novel, ficou sendo um empecilho para o animê. No fim, DxD virou Naruto. Os poderes vão vir sem necessidade de treinamento exaustivo diário, pois temos três volumes de treinamento árduo resumidos em um grande treinamento.

Imagine DxD como um jogo. Em seu desenvolvimento, criaram uma luta. Fenrir, Skoll, Hati e réplicas de Midgardsormr foram criados. No lançamento, os jogadores só morriam para eles, daí a equipe de desenvolvimento resolveu “nerfar” (deixar mais fraco) eles. Essa é a comparação entre a light novel e o animê. Se o grupo que aparece no animê, tivesse enfrentado Loki na light novel, o Ragnarok já tinha se abatido sobre o mundo e consumido o mesmo.

Durante a luta, os [King], Sona e Rias, que deveriam ser as pessoas mais espertas, são tão burras quanto o Issei. Afinal, por que precisam ser protegidas? Servos, mais fracos e menos hábeis em uso de poder demoníaco do que elas, conseguem se proteger com escudos mágicos. Logo, qual a lógica? Mais uma vez, o estúdio peca em manter a linha de raciocínio e bom grado. O poder da Rias contra a cópia do Midgardsormr é usado, mas termina no caminho? Perde efeito? A light novel demonstra a utilização do poder dela de forma mais inteligente, não como um desperdício de fonte de poder mágico.

Mostrar a cópia de Midgardsormr simplesmente mata a possibilidade de mostrar o verdadeiro da mesma forma, e isso, se não for corrigido, causa um problema gigante mais a frente. Caso seja corrigido, será só mais uma amostra sem graça. Usar o Bilingual agora já tanto faz, não tem mais o mesmo aspecto de quando é usado durante o Rating Game e será só um artifício para o animê. Falando em Rating Game, definitivamente a Akeno do animê é invejosa. Afinal de contas, a Rias gostou do Issei, ela também gostou. Agora, a Koneko superou seu trauma, ela também superou? Se fosse para fazer ela superar agora, esperasse o Issei ser atingido. Teria mais sentido.

Até o ecchi eu posso considerar ruim no episódio, e olha que teve pouco. A calcinha da Sona parece uma versão jovem idosa. Chega a dar uma falta de ânimo.

Mas o pior é o atraso do Rating Game. Vritra começa a ter sua consciência despertada por consequência da luta contra o Sekiryuutei no Rating Game do Volume 5. A consequência disso, é o Saji passando pelo acréscimo das outras partes da consciência do Vritra, entrando em fúria e vindo descontrolado para a luta contra Loki. Não importa como coloquem ele em fúria agora, o erro lógico já foi cometido. Mas falando em Rating Game... Já imaginaram como seria o Rating Game agora? Ninguém sabe se haverá no animê, só há especulações sobre haver e não haver, mas seja como for, seria completamente diferente. O Saji está muito mais forte do que ele era no Rating Game da light novel; O Issei já possui um Balance Breaker perfeito ao que o animê mostra; A Koneko já dominaria o senjutsu (afinal, teria feito uma luta inteira usando o mesmo); A Akeno já estaria usando raios sagrados; A Xenovia já libera ondas de poder com a Durandal; A Rias já conheceria o Mirror Alice da Tsubaki, e com isso, Xenovia e Kiba não cairiam na desgraça de cometer o mesmo equívoco.

A cena final do episódio NÃO É baseada na cena da light novel, onde o Fenrir aparece e tenta ferir a Rias, com o Issei a protegendo. Por sinal, no animê, essa cena acontece quando o Issei para na frente do Loki e o Fenrir pula nele, batendo com a pata e levando somente uma asa dele. O que vai acontecer com a Rias? Sei lá. Talvez ela vire a Switch Princess e “ative” o Juggernaut Drive do Issei? Ou quem sabe ele perde a consciência total e ativa sem nem saber? Ou quem sabe chega a Asia, o Loki diz que vai dar uns pegas nela e ele fica possesso, ativando o Juggernaut Drive? Ou... Quem sabe a Rias não entra no Juggernaut Drive? Vale lembrar que são só brincadeiras..... O decorrer provavelmente vai ser legal de se assistir, mas como leitor da light novel, não consigo gostar.

DxD tem um universo coeso e bem feito, e algumas pessoas até se sentem incomodadas por o autor dar foco ao ecchi com uma obra tão bem traçada e atrelada a tantas mitologias, mas, quando você pega BorN e tenta comparar, você vê que não é nada mais do que algo puxando aquele fio solto na roupa, que quanto mais você puxa, mais estraga.

Notas:

História: 0.5/5
Animação: 1.5/5
Luta: 3/5
Fanservice: 2.5/5

Nota Geral: 1.87/5



Espero que tenham gostado desta análise. Caso não tenham gostado, digam o que acreditam que deve melhorar que na medida do possível tento (mas não esperem muito de um amador como eu, pois somente fiz isto por pedidos).

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