Análise: High School DxD BorN - Ep. 01


Não tão ruim quanto pensava, não tão bom quanto esperava.

Não sou nenhum site famoso e com anos de experiência em resenhas, então vou “tentar” fazer o meu melhor. Preparem-se para encrenca, encrenca em dobro.
Apesar disso, esta análise é uma opinião. E como opinião, eu tenho a minha, você tem a sua... Cada um tem a própria. Sinta-se livre para não achar a minha opinião correta, mas caso seja assim, tenha educação e respeito ao comentar, pois ninguém aqui lhe destrata.

Lembrem-se que como uma opinião do episódio, este conteúdo contém spoilers caso ainda não tenha visto o mesmo. Além disso, este site detém de conteúdo da light novel de High School DxD para ler, com grande parte de seus leitores sendo por causa disso, então esta "análise" visa estabelecer um parâmetro entre animê e light novel. Caso não tenha lido os volumes 5, 6, e 7, talvez não seja algo muito bom de ler.

Bom, o animê começa adicionando uma cena nova, inexistente no volume 5 e me lembra por que é bom olhar DxD. Afinal de contas, a primeira palavra dita no episódio é: “Oppai (peitos)”.
Sério, quem olha DxD e não ri com essas situações está ficando muito chato pra animês ou então está querendo meter o pau na obra sem nem prestar atenção no resto. Enfim, voltando a cena... Mesmo inexistente no volume 5, essa cena traz algo importante para DxD e dá spoiler para todos que não leram o volume 10 da obra. Calma, calma, é só esse spoiler. Não precisam entrar em parafuso pela falta do volume traduzido e nem quererem ir correndo para ler usando o Google Tradutor... Não haverá o volume 10 nesta temporada, nem o 9, nem o 11, nem nenhum outro mais a frente que isso, já que diversos sites começaram a soltar essas informações sem fundamento. O autor em si já comentou que a obra deve ser vista como o Volume 5 e 6, mas com o volume 7 misturado nela. Então, voltando a cena inicial, temos como spoiler o trauma que o Issei tem por ter sido morto pela Raynare, que foi a primeira namorada dele (que não é bem um spoiler, pois isso começa a acontecer no volume 4 da light novel, embora com menos ênfase).

Sério, eu penso em como muitos comentam no motivo do Issei ser “tapado” em relação às garotas e não conseguem pensar no mais óbvio. A primeira vez que ele realmente esteve “aberto” para uma garota foi quando ele foi morto. Em um mundo fictício, quem iria passar por isso sem ficar abalado ao se recuperar?

Passado esse sonho/pesadelo, temos a cena mais esperada, afinal, essa cena na cama é tudo de bom. Não há como deixar de notar que a Akeno está nua, apesar de na light novel ela estar usando uma yukata. Assim como é impossível não se empolgar com a Rias acordando e dizendo: “Akeno!...”, afinal, uma briga já estava armada. E assim temos a primeira grande luta do Volume 5... A Grande Guerra de Travesseiros! “Guerra” essa que acaba fazendo o Issei se dar conta de que a casa dele foi reformada. Gostei da forma que o animê tratou de mostrar a reforma da casa, já que o que dura 7 páginas na light novel acontece em menos de 40 segundos sem pecar nos aspectos importantes, mesmo com as leves mudanças na explicação (na light novel existe uma cena em que o Issei acorda e sai correndo, para assim ver que a casa passou a ser maior até pelo lado de fora. No animê ela foi modificada, mostrando um relance da casa e a saída deles para irem à escola).

No caminho da escola mais um elemento novo foi adicionado, trazendo dois pontos importantes na construção do Issei e da Rias. Primeiro, a cena onde o Issei acaba se lembrando da Raynare mais uma vez e em sequência da morte da Asia (assim nos preparando para os futuros acontecimentos), e depois a cena onde a Rias novamente se coloca na posição de ser a única a não ser chamada pelo nome (Isso já acontece desde a temporada passada, assim como na light novel desde o Volume 4. Não há nada de volume 10 aqui). Cena realmente importante para o animê, já que desde a primeira temporada falta um apelo maior no sentido psicológico dos personagens, algo que é bem mais abordado na light novel. Apesar de a cena ser um pouco repentina para quem leu a light novel, acho que foi inserida em um momento bom, trazendo desde o início todo o receio que os dois possuem. Agora, se me permitem falar... Sério, alguém manda a Xenovia se acalmar?

Na escola, temos a conversa sobre a “habilidade” que a Kiryuu possui. O “Olheirométrico” masculino. Os fansubs devem deixar nomeado como “Scouter”, mas para quem leu o Volume 1 da light novel aqui no Portal AMLN sabe que nomeei ela assim, mas isso é indiferente. Essa conversa foi até meio tardia, pois ela acontecia próximo da metade do Volume 3 (Volume que tratou sobre o caso das Espadas Sagradas). Bom, antes tarde do que nunca. Com isso criaram toda uma cena para a conversa do Issei, Motohama e Matsuda sobre os planos de verão (que na light novel se passa na narrativa do Issei) com um gancho sobre “namorada” para a próxima cena.

Eis que a próxima cena começa com mais uma lembrança da Raynare. Sério, aí já está quase no limite, pois existe uma linha tênue entre dar dicas e situar o telespectador como trouxa. Se passar mais algumas vezes nos próximos episódios eu vou começar a me sentir como vendo a cena do balanço de Naruto (tá... parei por aqui...).
Na light novel a conversa sobre a ida ao Submundo é conduzida no quarto do Issei. Já no animê a sala do Clube de Pesquisas Ocultas foi utilizada para isso. Sinceramente? Tanto fazia onde aconteceria. Já que eles estavam na escola, é muito mais natural acontecer ali do que em casa, então aprovo completamente a situação. Como a light novel não abre espaço para os meus comentários, mas aqui sim... Sério, que droga de frases mais viajadas são essas da Asia e da Xenovia?... Voltando, senti falta do uso de “datas”, algo que é bem restrito nesses próximos acontecimentos da light novel, mas acredito que por motivo de lançamento deixaram pra lá (apesar de alguns animês usarem datas sem problema). Não é um erro grave, nem nada, mas eu me sentiria melhor com a existência. Sem contar que com a explicação dos planos para as férias de verão do “Trio Pervertido” em uma cena separada fez com que toda a explicação na light novel fosse perdida e uma chance para ecchi deixada de lado. Uma pena. :P

Toda a cena indo até a estação e pegando o trem foi decepada, mas não fez falta alguma. Eu não sei por que, mas eu imaginava o trem muito menos “largo”, mas era só o meu pensamento, já que nunca foi dito isso. Uma coisa que senti falta, das muitas que vou citar aqui, foram os trilhos do trem. Ele possui trilhos na light novel. E se ele não possui trilhos no animê, então por que diabos as rodas estão rodando? A explicação sobre a entrada pela rota oficial é comentada de uma forma deturpada no animê, e com isso a checagem explicada na light novel também deixa de ser apresentada. Há um problema? Mais ou menos, mas não muito importante, já que todos invadem o Submundo sem problemas (o Submundo é tipo o Brasil de DxD. Não há segurança alguma. Desculpem o spoiler.). O gancho que fizeram para apresentar a estadia da Sona e de seu grupo no Submundo é algo do animê e sinceramente não vejo um problema realmente. Apesar de desnecessária, não me incomoda em nada. A melhor cena no trem é definitivamente a freada brusca, com a Akeno caindo em cima do Issei: “Não sei, mas estou feliz!”. Isso aí! Daí pra frente as mudanças bruscas já começam a acontecer.
A Rias e o Azazel (na light novel ele estaria dormindo) falam sobre os “mandachuvas” em uma reunião e isso acaba virando um gancho para falar sobre Asgard e obviamente subentender Odin. Bom, isso foi definitivamente interessante, pois já deixam engatilhadas as cenas seguintes disso.
Antes de comentar sobre o último incidente dessa cena, devo deixar dito que espero que a Rias faça a divisão de suas terras (Reforma agrária? MST demoníaco!) com o pessoal do grupo em algum outro momento então, pois isso acontecia no trem e foi simplesmente dilacerado da cena.
Ah, eu fui o único que notou a cor do céu do Submundo diferente daquela retratada a todo instante na light novel? Usaram a cor do céu para o túnel de passagem entre o mundo humano e o Submundo (que na light novel é dito como “uma escuridão”), mas depois simplesmente colocaram um céu normal no Submundo e pronto. Na light novel é falado sobre as mudanças feitas pelos Maous em relação ao tempo, a adição de uma lua e o céu mais escuro a noite, mas o céu durante o dia não seria tão parecido com o do mundo humano (o Issei até comenta em alguns volumes sobre o céu ser roxo/púrpura).

E enfim chegamos à dilaceração. Na light novel eles são recebidos com o exército fazendo salva de tiros, empregadas para todos os lados, carros luxuosos, vistas magníficas... Já no animê, eles são ejetados do trem e atirados ao chão, como seres vulgares (bom, para alguns, demônios são serem vulgares. xD). Isso retirou a apresentação mais cedo do Millicas, além da mãe da Rias e do jantar... Falei “mais cedo”, pois tudo indica que acontecerá no próximo episódio (talvez até a recepção?). Em contrapartida, temos uma cena completamente nova para o animê. A Rias desaparece, assim como o Azazel, deixando o grupo Gremory frente a frente com um dragão (Tannin) e sem um comando. A Koneko toma a frente e devo dizer... Alguém chame um neurologista e o hemocentro, rápido, pois a coisa foi feia. Senti até um aperto por gostar da Koneko, mas belo golpe esse que ela tomou. A Akeno como fukubuchou (vice-presidente) assume a liderança e coordenada os ataques, que no final, não surtem efeito algum, terminando em o Azazel e a Rias aparecendo para finalizar o que era somente um “teste”.
Bom, eu não me incomodo tanto com a forma que o Tannin ficou, mas isso é mais por ter visto o trailer (por sinal, a altura dele ficou compatível. Ainda bem.). Para mim, que li esse volume da light novel há anos e também diversas vezes para traduzir o melhor possível, era esperado um Tannin mais como na forma que ele é apresentado no Volume 5 (veja a imagem aqui). Falta polimento. Depois de olhar um pouco o mangá e ver a forma como os Dois Dragões Celestiais foram apresentados eu até relevo o animê (na verdade é só porque o Tannin ficou fodão demais), mas o Tannin do animê pelo menos poderia não ter roupas. Sério, um dragão de tanguinha (só falta na festa que acontece no volume 5 ele estar de terno e gravata, mesmo em forma de dragonete... ou coisa pior...) -.-.
No geral, eu não esperava de DxD uma cena de ação no primeiro episódio (apesar de já saber por causa do evento pré-lançamento) e em partes devo dar meus parabéns pela mudança na apresentação do Tannin, pois isso trouxe maior “impacto” no primeiro episódio da temporada, que é um dos fatores de alguém seguir olhando ou não um animê.
A falta de força em geral do grupo ficou bem demonstrada, mostrando que todos pecam em poder e o Azazel faz questão de frisar isso ao largar a culpa de tudo na Rias. Aliás, bela jogada em jogar a culpa nela também. O animê não pega muito na incompetência individual dos personagens, então eu achei uma ótima escolha.

Após essa cena temos uma reviravolta completa sobre a reta final do episódio, onde diversas coisas foram deixadas para trás e a cena do banho, que aconteceria muito mais a frente, foi puxada para mais cedo. Eu li diversas reclamações sobre isso, mas eu acho que ficou bom. Afinal de contas, já que eles tiveram uma luta e precisam em seguida visitar uma família nobre, nada mais certo do que a Rias fazendo com que tomem um banho antes de verem os pais dela. A necessidade de puxar a cena vem da mudança na apresentação do Tannin, logo, se há alguma cena para se culpar, culpem outra.
Não sei por que, mas eu sempre imaginei o banho dividido por uma parede, não por um andar. Que por sinal, qual é o galho ali? Os homens não podem ver as mulheres nuas, mas elas podem? Que isso?! Hahaha.
Aqui quase todos os pormenores da light novel foram mantidos, tanto a vontade do Issei de pegar levar o Gasper para a banheira quanto a conversa sobre a Campainha-Princess os peitos da Rias como campainha. Ver isso animado foi mais divertido que eu imaginava. Realmente ri demais com o “Iyaaaan” que o Azazel falou. Sinto que fontes termais são um lugar puro para reflexões. Preciso ir à uma imediatamente e encontrar possibilidades infinitas!
A conversa entre o Kiba e o Gasper é mais uma tentativa de nos demonstrar que ainda não entendemos a atitude da Koneko. Certo, isso eu entendi, mas achei falha. O Gasper não é um personagem que se mostra ciente dessa forma... Pelo menos não por enquanto, então achei meio forçado.
Senti falta da cena onde o Azazel atira o Issei para o banho feminino e ele acaba recebendo um bom tanto de ecchi, mas tornar o restante da cena mais “introspectivo” também é algo interessante. A Koneko pensativa, a Xenovia nadando e a Rias pensando alto foram boas formas de demonstrar que todas elas também se sentem fracas e assim o animê consegue tirar um pouco o foco de: “O Sekiryuutei (Issei) é o personagem forte, ele que deve ser focado.”. Além disso, temos mais um momento de insegurança da Rias, que pelo menos não é passado de forma tão “teimosa” como os do Issei.

Como cena adicional, temos uma conversa entre Kuroka e Bikou. A cena por certo momento me lembra muito a que irá ocorrer na floresta, pois a Kuroka está cima de uma pedra, então só conseguia imaginar essa cena ao ver isso. No mais, só tenho dois pontos a comentar aqui. O primeiro é que a primeira tomada de imagem da Kuroka ficou horrível. O formato de olhar que tentaram dar pra ela chegou a deixar o olho torto. Isso pra mim é algo lastimável. DxD não é um animê com tanto emprego em detalhes, mas isso foi realmente tenso. O segundo foco no rosto dela tira esse problema, mas me fez ficar achando o olhar dela pior do que eu já tinha achado. Vamos ver como se comporta no decorrer. O outro ponto é sobre o Loki com a Khaos Brigade. Na light novel Loki abomina a ideia de trabalhar em conjunto com a Khaos Brigade quando o Azazel comenta essa possibilidade. No animê, o Bikou fala em receber alguém (na light novel os dois estavam de folga) e a Kuroka complementa explicando que é o Loki. Espero que seja "receber" no outro sentido.

Bom, essa é uma análise analítica, pegando todos os fatos do anime e comparando-os com a light novel. Agora vou para opiniões minhas.




Abertura:


Devo citar que acho as 3 aberturas antigas do animê basicamente ótimas. São tudo que um animê de ação precisa com a adição de um pouco mais. Eu apaguei o que tinha digitado aqui quando comecei a digitar essa análise, pois comecei a explicar sobre compasso composto para detalhar a diferença entre as aberturas antigas e a nova, mas daí eu me dei conta de que estava viajando e nem todo mundo quer conhecimento musical. Cuidado, isso é bem mais comum do que parece. Não é preciso explicar basicamente a estrutura musical para falar disso, nem tão pouco era necessário que eu deixasse isso digitado aqui, mas acho que se é pra expressar opiniões, devo fazer como um bate papo franco. Sendo assim, vamos falar de forma mais fácil sobre a nova abertura.

A nova abertura de High School DxD BorN tem algo que admiro nas músicas japonesas em relação às músicas ocidentais. Eu consigo ouvir o baixo (instrumento) da música claramente, ao contrário das músicas ocidentais mais novas, que eu sei que ele está lá porque “sinto” isso na música, mas na real não ouço a não ser que cuide muito bem. Como musicista acho isso importante, desculpem caso não achem.
Desmembrando a abertura, conseguimos alguns pontos bem positivos para ela, pois para mim a abertura tem que conter coisas que a ligue ao animê e não algum tipo de coisa “aleatória” que resolveram simplesmente colocar lá. Vou citar esses pontos em lista para ficarem mais fáceis.


Pontos positivos:
Balance Breaker com asas dracônicas – Sério, isso ficou tão épico que nem sei o que dizer... A abertura já ganhou zilhões de pontos nesse caso. Eu já imaginava que fossem massa pra caramba essas asas, mas assim....... Ah, próximo item, próximo item.
Apresentação de insegurança – Realmente acho que a abertura é um ótimo lugar para apresentar as inseguranças do Issei e da Rias através de expressões, afinal de contas, não ficam desconexas quando apresentadas diversas vezes.
Apresentação de personagens novos – A abertura está aí pra isso (abertura = apresentação) e deve ser usada pra isso. Barakiel e Shuri junto à Akeno; Koneko em modo nekomata; Irina como “autoproclamada" anjo (Apesar do cabelo dela estar estranho lol); Asia sendo mantida refém pelo Diodora e o rosto sorridente dele; Cena dando ênfase clara aos dois “mestres” (Azazel e Tannin) do Issei; Great Red (OMG, ele ficou soberbo... ISSO é um dragão). No “refrão” da abertura somos apresentados ao Time Vali (não esperava que o Arthur fosse um engomadinho >.<); Embate entre Issei e Vali em seus respectivos Balance Breaker (que faz alusão ao eterno conflito deles); O tão esperado Juggernaut Drive (que alguns reclamaram, mas pra mim parece fodão. Mais comentários no decorrer.).


Pontos negativos:
Personagens em cenas paradas – Eu realmente acho uma falta de criatividade e de qualidade usar imagens de personagens parados em uma abertura. Como ela passa alguns segundos/minutos (normalmente) após o animê ter começado, é meio natural que continue com um conteúdo fluído, e para isso você não quer imagens estáticas. Logo, isso é um fator bem desagradável para mim. Tirando que as imagens logo após o logo de “BorN” ficaram fora de compasso com a abertura (falei que isso seria um problema em mim), então realmente desagradável.
Sairaorg, você precisa comer mais – Depois de olhar comentários na internet vi que não fui o único que achou isso. Coitado do Sairaorg... Ele nem parece uma pessoa que investe todos os seus esforços em treinar. Espero que ele dê uma de Toguro (Quem assistiu Yu Yu Hakusho entende), pois senão a coisa vai ficar feia pra equipe de arte.
A música em si – A música é boa, não entendam errado (espero ainda mais da versão full), mas ela ficou em diversos momentos fora de compasso com as cenas apresentadas. Sempre podemos culpar as cenas, mas é mais fácil culpar a música que é uma, do que todas as imagens apresentadas.




Encerramento:


Acho que o maior erro do encerramento é ser uma música alegre enquanto todas as garotas não estão, mas mesmo assim não é o suficiente para falar mal dele... Tá certo, não houve garotas pulando para lá e para cá, nem tão pouco o mesmo estilo fluído de sempre em cenas puramente ecchi (apesar de ainda estar acima da média), mas assim como a abertura significa apresentar algo, o encerramento significa concluir algo, e isso ele faz direito, mesmo sendo algo “genérico”.
Cada uma das personagens é apresentada com o claro pensamento em alguém (Issei, óbvio) ou em alguma coisa. Algumas personagens cantam algo da música, que por sua vez segue ritmada com cada uma das apresentações (apesar do fato já exposto sobre o ritmo da música em relação ao estado das garotas.). Além disso, essa música é tão animadora que até me faz querer cantar junto com ela. Impossível não me alegrar com uma música boa e peitocenas (esqueça a expressão das garotas e foque em outras coisas.....).

Alguns comentários aleatórios sobre o encerramento:
A foto da Asia com o Issei só pode ser representando o afeto deles após o fim do volume 6;
Koneko! Essa mão... Isso, pare ela aí! Obviamente após o volume 5 pelo menos. A parte da música que ela fala significa: “Agora.”;
A foto no armário da Xenovia é a melhor parte do encerramento. Talvez seja no banquete do volume 5? O Sirzechs desfocado está estranho... mas engraçado;
Rossweisse, calma, isso é muito cedo para você;
A parte da música que a Akeno fala significa “dar permissão”, mas não sei expressar se é o real significado já que não consigo traduzir toda a música com o meu péssimo japonês;
Rias, que posição é essa quando você aparece? Oo. Por sinal, o que ela fala é algo “como gelatina”. Sim, eu sei que não faz sentido, mas “puyo puyo” que ela fala significa isso (segundo meu professor de JP, mas ele não ouviu a música toda, só essa parte, então pode conter erros).




Considerações Finais:


Pra mim foi um começo bom para uma temporada e um episódio recheado de conteúdo. Apesar disso, e de achar os cortes feitos necessários, achei o episódio apressado demais. Eu entendo a tentativa de colocar os 3 volumes em 12 episódios, já que é mais uma necessidade do que uma vontade de todos (não vou entrar neste detalhe, pois acaba virando spoiler e por isso nem adianta perguntar), mas mesmo assim o episódio parece que vai sair dos trilhos a cada mudança de cena.

O animê no geral também teve um ganho no quesito qualidade. A animação parece mais fluída, basta ver que agora o Yuuto até mexe as mãos para mudar a postura ao ativar o “Sword Birth” (apesar de ainda meio travado em outros casos. Não espere milagres e sim melhoras.) e alguns personagens parecem mais bem trabalhados. Infelizmente, isso só serve para alguns, já que outros personagens estão com proporções estranhas (A Sona parece ter uma super testa, já que os olhos dela estão bem baixos; A Kuroka parece ter um grave problema no olho esquerdo dela no final do episódio...). Por esses problemas de design existirem desde a primeira temporada, é extremamente agradável não sair crucificando o estúdio (exceto o Issei, que em alguns momentos aparece com um rosto muito infantil, mas até o queridinho “SAL” teve esses problemas e por isso vou ver como isso vai continuar.).

Muitas pessoas reclamaram da “falta de qualidade” nos mamilos ou do tamanho dos peitos das personagens estar diferente. Bom, pra ser bem sincero, só voltei para ver dos mamilos depois de olhar o blog do autor, onde ele mesmo fala sobre isso. Em uma tradução ruim, ele diz: “Estamos focando mais em lutas, menos em mamilos.”. Não é a toa que a luta contra o Tannin, apesar de curta, é muito mais bem feita do que outras lutas acontecidas nas outras temporadas. Se você imaginar o que pode estar por vir com apenas esta luta “teste”, então talvez bons momentos nos esperem (ou talvez não. Vamos esperar pra ver).
Sobre os peitos mudarem de tamanho, os tamanhos estão mais consistentes com os tamanhos apresentados oficialmente (não, a Rias não tem peitos maiores que a Akeno -.-).
Sobre a mudança de tamanho dos peitos no início do episódio, há uma pequena disparidade na Xenovia (tá bom, é grande), mas também existe algo chamado de perspectiva. A câmera está atrás do personagem, por cima, em posição diagonal e algumas personagens se curvam para frente (Como homem não preciso explicar este efeito, certo?). Prefiro ver o aumento dos peitos das outras personagens a não ver mudança alguma com essa aproximação (embora ressalte novamente que a Xenovia tenha ficado estranha). Coloque algo longe de você, na altura mais ou menos de sua barriga, e ande até ele. Se você não vir diferença de tamanho, precisa de um médico urgente. Enfim, não adianta cair matando no estúdio, pois existem prioridades e nem tudo é perfeito... Ou tenho que lembrar Mahou Sensou da MadHouse (um dos melhores estúdios de animê na opinião de muitos), onde o próprio autor da obra olhou e disse resumidamente: “Isso aqui ficou uma droga!” (e não foi só em script.)?

As pessoas chacotearam o Juggernaut Drive com uma “aranha”. Bom, ficou meio bizarro, mas pra mim não é aquele bizarro “ruim” e sim um bizarro do tipo: “Foda!”.
Ele perde a razão e entra em um estado de fúria, queriam o quê? Braços lindos e musculosos? Um pouco de senso faz bem às pessoas.
Por falar em senso, quem disse que o Diodora tinha cabelo loiro? O pessoal precisa parar de levar a wikia de DxD tão a sério. Ela é uma ótima fonte de conteúdo, mas como qualquer um pode editar, diversas besteiras aparecem. É claro que era esperado algum cabelo claro, afinal, a imagem dele é sem o cabelo colorido, mas nunca foi dito que era loiro.

Como último comentário, gostaria de falar da legenda. Para lançamentos (ANSK não entra nesse quesito), temos dois grandes fansubs BR. O Animakai e o Punch!. Logo quando os animês recebem a legenda em inglês (às vezes até antes disso), é questão de poucas horas para estarem traduzidos em português do Brasil. Respeito e admiro muito o trabalho, mas é realmente chato ler termos errados na legenda. Acredito que um pouco mais de cuidado seria legal (não digo só em DxD). Falando de DxD em especial, eu realmente gostaria que os tradutores lessem o trabalho feito aqui no Portal AMLN para copiarem os termos (Sword Buster foi tenso para um golpe desde a 1ª Temporada), mas é sonhar demais com isso (além de eu não ser nenhum exemplo).

Com essas opiniões, deixarei aqui as notas divididas em aspectos e como é a minha primeira análise, vou explicar cada um dos critérios. As notas de abertura e encerramento serão dadas somente nesta postagem, não entrando na contabilização da nota final.

Notas:

História: 4/5 (dada conforme o desenvolvimento dos fatos.)
Animação: 3/5 (dada por background, erros de desenho e cores.)
Luta: 4/5 (não é dada pelo “quanto aconteceu”, mas sim por "conteúdo".)
Fanservice: 4.5/5 (não é dada pelo “quanto aconteceu”, mas por “como aconteceu”.)

Nota Geral: 3.87/5 (média; soma da nota dos critérios apresentados e dividida pelo quantia deles.)


Notas especiais:

Abertura: 3.5/5 (nota existente somente desta vez)
Encerramento: 3/5 (nota existente somente desta vez)


Espero que tenham gostado desta análise. Caso não tenham gostado, digam o que acreditam que deve melhorar que na medida do possível tento (mas não esperem muito de um amador como eu, pois somente fiz isto por pedidos).

Caso não se importem, curtam, compartilhem, comentem, opinem. Caso queiram também contribuir com o site, inscrevam-se para receberem notícias por e-mail e/ou cliquem na propaganda que abre no canto esquerdo. Caso não queiram fazer nada disso, é opção de vocês e eu entendo. :)