Opiniões Temporada de Primavera 2016


Realmente não sei nem o que dizer...
Essa lista de drops está imensa, enquanto a lista de animes que terminei de assistir, está minúscula. Isso não é comum.

Só lembrem-se que a lista trata somente de animes que já chegaram ao final.
(Não, não há comentário sobre o polêmico RE:Zero. Talvez nem comente muito no final, visto a divergência de opiniões. Mas, se alguém realmente quiser, posso até comentar mais a fundo quando chegar a hora.)
Essas opiniões são somente baseadas no anime, sem base na história de outra fonte. Então foco somente no que o anime proporcionou. A opinião dos animes pode variar de pessoa para pessoa. Esta é a minha tentando ser o mais analítico possível, mas obviamente com meus gostos também.
Veja que as notas variam de 0 até 5, variando em uma escala de .25 em .25. Ex: 2.25, 2.5, 2.75... Obviamente, quanto mais perto de 5, melhor.
As notas são baseadas em vários fatores, como: Enredo, personagens, música de fundo, qualidade visual, lógica, entretenimento, e outros fatores. Por isso, é uma nota geral.
Fique à vontade de ter opinião contrária, mas mantenha o respeito e seja embasado. Não há "por que eu gosto e pronto".



Boku no Hero
Sinopse: Izuku Midoriya poderia ser considerado o garoto mais azarado do mundo. Afinal, neste mundo, mais de 80% da população possui poderes sobrenaturais, permitindo que possam se tornar super heróis, ou vilões. Mas não para Midoriya, já que ele nasceu sem essa capacidade.
Sonhador e fã desses heróis, ele não perde as esperanças, querendo se tornar um super herói apesar da sua falta de capacidade.



Sim, boku no hero é o típico shounen padrão, com direito até a ataque de socos sucessivos. E como todos sabem, ser padrão é ser básico. Mas quem disse que ser básico é ser ruim? Boku no hero realmente é a “semente” plantada por One Punch. E, com a repercussão de ambos, mais irão vir. Isso é certo.
A animação do anime não é excelente, com perca de qualidade em diversos momentos importantes. Além disso, o traçado do anime é meio estranho para um primeiro momento, mas nada ao ponto depreciativo para quem viu One Punch (imagina para quem viu e gostou...).
O protagonista é desenvolvido de forma segura, sem nada para atrapalhar, e os arcos são criados de forma a introduzirem um novo “obstáculo” no crescimento do futuro herói.
Quem lê isso tudo pensa: “Nossa, então o anime é ruim, isso sim.”. Mas ver os pontos ruins de um anime também é importante para ver os pontos realmente bons.
Por não pecar na simplicidade (afinal, o poder principal é extremamente simples... Porém poderoso), e não exagerar nas apresentações, o anime mostra um grupo de heróis em ascensão. Grande parte dos heróis foi apresentada como deveria, ou seja, defeitos e acertos (acredito que teremos mais na continuação). Além disso, heróis já consagrados são apresentados da forma mais amigável possível. Até mesmo o clímax final do anime não caiu no clichê de “deixar na mão dos alunos” (mesmo eles também lutando). Os professores demonstram porque diabos são heróis profissionais.
Mas, apesar disso, existe o momento para cada aluno ter seu brilho pela temporada. E isso é o que consagra a ideia da temporada.
O personagem principal pode não ser um personagem lá muito “aturável”, mas, hoje em dia, grande parte dos protagonistas de animes não é. E essa personalidade dele seria um problema, se não houvesse a evolução dele como personagem (não, ele não fica mais inteligente ou qualquer coisa gênero como muitos veem. Ele é desde o começo. Afinal, ele sempre “estudou” os heróis), criando motivos para você parar de se preocupar com ele chorar 60% do tempo.
A verdade, é que boku no hero é o shounen mais clássico possível. Lutas, carga emocional, boa trilha sonora, evolução. Isso é algo que existe a muitos e muitos anos. E, sem ser clichê, funciona perfeitamente. Por quê? Por que não é amplamente gasto pela indústria após ter perdido seu lugar no consenso geral. Mas, exatamente por ser algo manjado, muitas pessoas pensaram que o anime se sairia muito mal. E, veja que estranho, o anime se saiu melhor do que muitos esperavam.
Além disso tudo que falei, há o fato de que haverá 2ª temporada. Quando o anime possui já por padrão chances ruins de uma continuação, um roteiro que aborda muito a evolução e proporciona poucos "embates" é uma péssima escolha, já que isso afetará ainda mais suas chances. Mas, quando um anime desse porte trás um roteiro bem trabalhado nesses pontos, só consegue me deixar mais ansioso para ver a continuação!
Nota Geral: 4.25/5


Gakusen Toshi Asterisk 2
Sinopse: Continuação de Gakusen Toshi Asterisk, comentado na temporada de outono/2015.






Gakusen é basicamente uma continuação, mas como foi dividido por diferentes temporadas, sem ser diretamente sequencial, ele já possui uma análise minha do que seria a sua “primeira temporada”, que você pode conferir aqui.
Já a segunda, infelizmente, não trouxe nada de especial. O anime se torna mais focado nas lutas, e vemos várias delas, mas, ainda assim, o anime não tem uma atração. Com lutas em duplas, você acaba possuindo pouco foco no que acontece, deixando aquilo que poderia ser bom, ruim. Algumas cenas em um breve CG ajudam bastante, mas ainda assim não são o suficiente para atrair a atenção, já que as cenas não são fluídas, possuindo vários cortes onde poderiam ser animadas.
Como se não bastasse o anime ter destruído os poucos pontos que conseguia na primeira parte, ele não trouxe algo realmente agradável para ser visto na segunda, já que nem o segredo base, a irmã do protagonista, ficou realmente resolvido.
Enfim, Gakusen termina sua segunda temporada, ou resto da primeira (veja como quiser), como começou desde o começo, sem nada para realmente oferecer. Uma pena, pois realmente pensei que a segunda parte pudesse me agradar.
Nota Geral: 1/5


Koutetsujou no Kabaneri
Sinopse: Em uma civilização semi desenvolvida, uma monstro que não pode ser destruído a menos que se perfure o coração, e sua membrana reforçada. Esse monstro é um kabane, capaz de transformar outros seres humanos em seres iguais a ele.
Muitos anos se passaram, e hoje a humanidade vive acuada. Mas por quanto tempo permanecerá assim? Por quanto tempo a humanidade estará segura?


Koutetsujou era um anime que não pretendia assistir, mas devido à insistência de alguns amigos, olhei. Deveria ter mantido meu pensamento.
O primeiro episódio do anime não é ruim, mas também não é uma obra prima. Após ele, o anime cresce de uma forma espetacular, possuindo uma das melhores animações da temporada (aquele momento de luta em cima do trem é um primor).
Mas, algo dá errado na receita da segunda metade (episódio 5 e posteriores), e o bolo acaba abatumado. A premissa acaba perdida, o contexto raso, e o trabalho todo desanda.
Nos episódios finais da temporada, o diretor mostra toda sua falta de criatividade, já que koutetsujou passa a ser um plágio descarado de Guilty Crown, outra obra do diretor. Por sinal, o desenrolar final funcionava em Guilty Crown porque Shu (personagem de Guilty Crown) era uma um mero estudante com sua vida virada de cabeça para baixo por um novo poder, então ele era descontrolado emocionalmente. Agora, Ikoma sempre viveu entre os kabenes. Não é possível esperar que reagisse bem a toda a situação, mas da forma que reagiu, é exagero em excesso.
Agora, deixando a personalidade estúpida de Ikoma de lado e voltando ao roteiro... Nada se desenvolve bem na segunda parte da temporada. Desde Mumei, a criança super desenvolvida, até a maquinista fisiculturista. Até mesmo o destino final, com um vilão de propósitos bestas, não funciona, deixando o anime sem foco e com um final amplamente aberto, algo péssimo para um anime de próxima temporada duvidosa (e na minha concepção, impossível). Confesso que quase fiz como alguns amigos, que droparam o anime faltando 2/1 episódios para terminar.
Se você quer um anime com temática “Attack on Titan”, mas com roteiro bem abaixo e personagens com carisma em somente 5% da história, vá fundo.
Nota Geral: 1.5/5


Netoge no Yome wa Onnanoko ja Nai to Omotta?
Sinopse: Hideki Nishimura é somente mais um garoto viciado em jogos online. Apesar de não ser extremamente viciado, ainda assim é absorto pelo mundo online, tanto que até mesmo já se confessou para um personagem feminino. E até mesmo é casado com um.
Mas nada como ter seus amigos, jogando com você. Principalmente, quando todos resolvem se conhecer pessoalmente. Certo? Talvez nem tanto...


Ahhhh, Netoge! Netoge, netoge, netoge!

Comecei a jogar mmorpg a muitos anos atrás, como muitos sabem. Naquela época, meu grandioso computador, um Pentium III – 600Mhz; 512MB de Ram; não lembro nem quanto de HD, mas acho que 40GB...; Uma Geforce MX 440 de 64mb; Internet 56Kbps. Isso era uma das configurações mais interessantes para a época. Existiam melhores, mas ter um computador desses já era quase como ter um carro, já que o preço era abusivo. Compare isso com seu computador. Uma bosta, correto? Pois é, concordo. Mas os tempos eram outros.
Em uma geração que está sendo invadida por unidades VR (bem primitivas em sua maioria ainda), chega a ser estranho falar que passava horas e horas jogando mmorpg que não era nem comparável aos jogos que minha máquina poderia rodar. Passei por vários no começo (Ultima Online, tibia... Sim, tibia), mas firmei meu pé em Wyd (With your Destiny) e, mais a frente, Cabal Online. Wyd era mmo de gráficos “NOSSA” para a época. Um jogo onde o cash imperava (conhecido hoje como P2W) e você realmente sem ele era um bosta (a menos que você aprendesse como ser esperto e faturar sobre o próprio cash com um pequeno investimento). Mas, mesmo assim, participei de guerras memoráveis, entrei em conflitos incríveis, criei inimigos mortais... E conheci amigos inestimáveis. Afinal, jogar um mmorpg é isso. Se aventurar, conhecer “novos mundos” e socializar (apesar dos mmos de hoje em dia estarem repletos de pseudo-kiritos). Tá, chega desse papo sentimental...

Animes de mmo; rpg; mundo com nível; mundo com xp e outras tantas formas de “rpg”, já não são novidade. Temos muitos por aí. Mas finalmente chegamos ao que mais me interessaria (apesar de alguns outros me interessarem). Afinal, é exatamente o que fazemos hoje em dia. Jogamos em nossos computadores e “mergulhamos” na imagem do que são nossos personagens. Netoge trás exatamente este elemento como “novidade”.
Em Netoge, temos um grupo de amigos que jogam por diversão. Temos o personagem casher; o personagem que “cai de cabeça” naquela mobada do tank; o personagem que usa o que é mais “bonitinho”; o personagem que já se apaixonou por alguém no jogo e se ferrou... Enfim, temos a temática de um mmorpg basicamente “normal”, mas com o adicional que o personagem principal descobre que todos seus “amigos” e sua “esposa virtual” são, na vida real, mulheres de verdade.
Quantas vezes já encontrei mulheres em games que se passam por homens para não serem assediadas? Já perdi as contas. Por isso, o anime começa com uma temática centrada, apresentando o relacionamento dele com as demais personagens e com sua “esposa”, uma “doida varrida fora da casinha” (vai, confesse, ela é isso mesmo) que não consegue diferenciar a vida real da vida online. Tanto isso é o foco, que o anime não pode ser categorizado como “game”, nem muito menos “slice of life”. O anime é uma simples comédia romântica.
A comédia é até bem trabalhada, com alguns acontecimentos meio “perdidos”, mas no geral correta. Além disso, elementos de games aparecerem por todo o conteúdo dos episódios para aqueles que sabem notar ou os conhecem. Quem não notou o código Konami, o “cheat” mais conhecido do mundo dos games? Quem não notou que a Akiyama (personagem de cabelo rosa) é aquela pessoa que lura (puxa) os bixos e mata todos com seu pet? Quem não notou que a Goshouin (a presidente) é aquele maluco que gasta mais do que um carro em um jogo, enquanto você está lá, babando pra comprar aquele item de cash que custa 2 míseros reais. Ou então, quem não notou na “luta final” o uso de habilidades conhecidas em mmos (realmente nunca fiquei marcado com o nome das habilidades em ptbr...) como bladestorm, shield charge, heal, meteor e tantas outras? Até mesmo digitação em chat errado, digitação lenta, jogador iniciante, personagens mostrados pela tela do computador, estão na trama.
Se a história não lhe cativar, mesmo com todos esses pontos (vai que você realmente não gosta de jogos, pois somente assim...), o design do anime é em suma normal. As bocas das personagens quando estão sorrindo são horríveis, mas, pelo que vi, é um estilo usado da obra original, então não há porque reclamar, já que no geral, todas as personagens são agradáveis de ver. A trilha sonora não é espetacular, mas funciona. E o roteiro é extremamente consistente.

E isso, torna o anime o que ele deveria ser. Normal......
“Falou, falou, puxou o saco, e chamou de normal”. Pois é. O anime é normal. Tão normal, que é gostoso de ver. Pode não deixar sua marca pelo resto da vida, mas é do tipo de sentir falta quando o último episódio passa. Afinal, todos os elementos que ele possui tornam isso uma experiência realmente como a de jogar um mmorpg.
Nota Geral: 4/5

Dropados


Big Order
Sinopse: Após um grande acidente há 10 anos no passado, um grupo de pessoas portadoras de habilidades chamadas "Order" existe no mundo, que hoje é considerado destruído, perto do que já havia sido. E assim, conhecemos Hoshimiya Eiji, considerado responsável por esta destruição.





Quando você vê aquela cena clímax... O que você imagina tocando no fundo? Claro, um jazz bem ruim. Quem nunca quis ouvir um jazz no meio de uma luta, certo?.........
Como já dá pra entender, o anime não sabe o que quer fazer. É definitivamente uma das piores obras que já vi na minha vida, tanto em quesito trilha sonora quanto em enredo. Os poderes são estúpidos e os personagens completamente sem ligação com o enredo. Se você procura lógica, esqueça. Se você procura um “bichão” que lembre Ajin, você tem a ativação de poder do personagem principal.
Por sinal, a única coisa que eu salvo do anime é a abertura. A música é realmente muito boa, e até mesmo as cenas poderiam torná-la minha abertura preferida da temporada (lembrem-se que não foco no “anime” na hora de escolher uma abertura), mas o CG daquela ativação de poder na abertura é simplesmente gritante de ruim. Quando a indústria de animes vai entender isso? Quando?
Se eu ainda desse notas para os animes dropados, ou se eu tivesse conseguido passar do episódio 4, esse seria o caso de um anime ganhando um grande e redondo 0. Sim, não é 0.75, 0.5, ou 0.25, é 0 mesmo.


Bungou Stray Dogs
Sinopse: Nakajima Atsushi foi expulso do orfanato onde morava. Agora, como um sem teto, ele encontra Dazai Osamu, detetive e também usuário de poderes paranormais, que está a procura de um tigre que aparentemente possui ligações com Atsushi.





O anime é bem animado até, realmente me surpreendeu em primeiro momento. Mas o anime não possuiu um ritmo bom. Arcos e momentos não eram bem apresentados, com comédia forçada em piadinhas sem propósito. No geral, o anime talvez tenha evoluído nos episódios mais a frente, mas até o episódio 3, o anime não tinha um conteúdo lógico, ou interessante, para se ver. Como não gosto de assistir algo sem propósito, não valia meu tempo.


Endride
Sinopse: Shun Asanaga, um garoto do ensino médio, encontra um cristal misterioso no escritório de pesquisas de seu pai. Ao encostar nele, ele acaba indo parar em Endra, um mundo "espelho" à terra.
Mas neste mesmo mundo, jovens são organizados para tentar chegar até este Divine Gate e terem seus desejos cumpridos.




Até agora tento entender o que Endride tentou trazer. Tanto tento, que o episódio 1 foi dropado na metade do primeiro episódio. Temática ruim, animação ruim, traçados ruins, personagens ruins. Nada no anime conseguiu ser bom. Absolutamente nada.
Sério... Nada. O.O
PS.: Vi agora que o anime nem terminou......... Meh! Muda nada.


Flying Witch
Sinopse: Junto de seu gato preto, Chito, Makoto Kowata, uma "desorientada" bruxa aprendiz, passa a viver na casa de parentes em uma província do interior. Ali, junto de seus primos, ela irá treinar como bruxa, mesmo ainda tendo seus poderes limitados.





Eu acredito que nem deveria falar o motivo do drop de Flying Witch. O anime é bobinho, sem graça alguma no geral. Apesar disso, possui um enredo leve e dinâmico, com animações e traçados até que bons para um anime tão parado.
O maior motivo para o drop, foi simplesmente minha falta de paciência para dropar. Se eu tivesse mais tempo durante a temporada, talvez até tivesse acompanhado para ver no que daria após o episódio 3.
Realmente comentei sobre o drop para dizer que não vi nada estupidamente errado para esse drop, mas aconteceu.


Hundred
Sinopse: Hundred, a única arma capaz de acabar com as criaturas conhecidas como Savage. Seguimos a história de Hayato Kisaragi, aspirante a Slayer, mestre no uso das armas Hundred.






Um ecchi padrão... O que me dá realmente um aperto no coração pelo drop.
Confesso que vi somente até o episódio 2, mas foi o suficiente para não conseguir seguir. A animação é até em alguns pontos fluída, mas a qualidade da produção é baixa. Para o meu gosto, faltou apresentação melhor de cores e feições. Tem momentos que os personagens parecem meio anêmicos no geral.
Talvez seja minha pessoa desgostando dos ecchis, já que dropei o ecchi máster da temporada de agora (Masou Gakuen) após os primeiros 12 minutos? É possível.
Mas, no geral, Hundred é só um ecchi genérico, sem qualquer plot para cativar.


Joker Game
Sinopse: 1937, antes mesmo de a segunda guerra mundial culminar, acompanhamos a história envolvendo a agência "D", órgão de inteligência secreto, responsável por criar os mais habilidosos e especiais agentes secretos.





Disse para alguns amigos que animes que usam de fatores históricos sempre são complicados. Quando usamos os períodos de guerra, é mais complicado ainda. Mesmo sendo uma obra “fictícia”.
O Japão até hoje tem graves problemas por conta daquilo que todos aprendem na escola (eu espero que ainda expliquem sobre as guerras mundiais haha). E, exatamente por isso, animes que usam de fatores históricos costumam dar uma inflada no ego japonês que me irrita... Mesmo não sendo um relato de fatos.
Joker Game faz exatamente o que mais detesto. E, ainda por cima, não apresenta tramas intrigantes. Assisti até o episódio 5, e ainda acho que os únicos episódios que funcionaram foram os episódios 1 e 2.


Kiznaiver
Sinopse: Na cidade ficcional de Sugomori, um grupo de estudantes é selecionado para o sistema Kizuna. Perante este sistema, todos integrantes são ligados entre si, passando assim a compartilharem uns as dores dos outros.





Eu sempre acho que é mais difícil expressar os motivos pelos quais eu gostei. Afinal, são tantos pontos a abordar, que acabo precisando condensar para criar estas análises “curtas”. Mas, desde ontem, após me dizerem que kiznaiver era ótimo, eu fiquei é com problemas para falar por que eu não gostei.
O plot da ligação por dor, a falta de explicações lógicas, expressões exageradas (ou a falta delas em alguns casos...), falta de comédia empolgante, esquisitices ilógicas. Nada disso funcionou ou foi bom o suficiente para me fazer gostar. O anime não conseguiu me prender mais do que o episódio 3.
Apesar disso, o uso de câmera no guindaste realmente me deixou animado. Além disso, apesar de não gostar nem um pouco da arte dos personagens, os cenários realmente apareciam de forma singular e bela.
Se você quiser fazer uma tentativa, fique a vontade, mas com tantos animes lançados em uma temporada, sempre existem opções que me deem menos trabalho para gostar.


Mayoiga
Sinopse: 30 jovens, homens e mulheres, decidem largar tudo que possuem em suas vidas e partir em uma viagem sem retorno para o vilarejo Nanakimura. Tudo seria normal se este vilarejo não fosse considerado um lugar utópico, e que talvez até mesmo nem exista.





Realmente não consigo entender por qual motivo os animes japoneses ainda tenta recriar a roda. Afinal, o estilo de mistério já existe, não há por que querer reinventar algo assim.
Mayoiga falhou em todos os aspectos em me prender. Não senti atração em querer saber o que aconteceria com cada personagem, ou o que estava acontecendo com a “utopia” deles após o episódio 2. Para mim, eram somente crianças mimadas querendo algo. Talvez, se o anime fosse seinen, isso tivesse funcionado de maneira melhor.


Sakamoto desu ga?
Sinopse: Sakamoto não é simplesmente legal, ele é foda demais! O alvo das atenções! A paixão de todas as garotas! O ódio de todos os rapazes! Não importa o que tentem contra Sakamoto, ele é demais!






Não consegui nem terminar o primeiro episódio inteiro. Confesso que passei 15 minutos procurando a tal da graça. Confesso, que cada vez que alguém me diz que gostou do anime, eu volto a me perguntar onde esteve essa tal da graça.








Abertura da Temporada

PS.: O Youtube andou derrubando os vídeos de abertura da temporada, deixando somente os com marca d'agua, invertido, com remix e outras coisas na música. O Dailymotion é bom, mas, às vezes, precisa de um pouco de paciência com o tempo de carregamento dos vídeos.

Apesar dos animes da temporada terem me decepcionado bastante no geral, com muito poucos realmente interessantes, as aberturas foram uma surpresa incrível. Entre várias outras, poderia listar aqui tanto a abertura de RE:Zero, Big Order ou Bungou Stray Dogs.....
Mas realmente fiquei surpreso, em vários aspectos, ao ver a abertura de Sousei no Onmyouji. Apesar de ser um anime da Pierrot, que não costuma decepcionar nas aberturas, não acreditei que iriam me trazer "Wagakki Band" para cantar um tema.
Para quem não conhece, Wagakki Band é uma banda japonesa com a temática de unir o instrumental tradicional japonês com o nosso conhecido rock. Em meio a instrumentos realmente exóticos para um "rock", ainda temos uma das mais belas vozes japonesas que já ouvi, conseguindo um tom extremamente lindo entre o rock e o estilo tradicional japonês. E isso tudo fica claro em "Valkyrie -Ikusa Otome" (momento nerd: uma musica de compasso composto), que encaixa perfeitamente no enredo "tradicional" proposto pelo anime.
A abertura tem um bom trabalho da Pierrot, novamente, com cenas bem arranjadas e efeitos bem trabalhados.
Como demérito para a abertura, temos os dentes do personagem principal... Mas é marca da obra, então não há milagre.




Abertura da Temporada - Menção Honrosa

Apesar de não ser tão incrível quanto a ideia da abertura de Sousei no Onmyouji, a abertura de RE:Zero é boa, principalmente com a ideia do loop entre o início e o fim da mesma.
Mas mesmo com uma música realmente boa, a abertura não é realmente um primor, sendo somente um apanhado de cenas da temporada, jogadas na tela com um efeito realmente irritante. Todo o trabalho realmente inteligente ficou no loop, uma pena.