Análise: High School DxD BorN - Ep. 05


No último episódio, o ferimento grave sofrido por Issei faz com que Rias entre em um estado de fúria.

Tomada por poder, Rias está decidida em usar até a última gota de seu poder para acabar com tudo. Mas, no último instante, um objeto cai do bolso de Issei, chamando a atenção de Rias.

Loki, por sua vez, decide usar Fenrir para acabar com Mjolnir, mas é detido pela aparição de Arthur e Kuroka, junto à corrente mágica Gleipnir. Kuroka e Arthur acabam por contar o plano de Vali, que é ter Fenrir, assim levando o mesmo e deixando o campo de batalha, tão rápido quanto apareceram.
Distraído, Loki é pego desprevenido pela melhora de Issei, que foi curado por uma Lágrima de Fênix que havia dentro do presente dado por Ravel. Intensificando seu poder e transferindo para Mjolnir, Issei recebe ajuda de seus companheiros para finalmente desferir um golpe preciso e certeiro em Loki. Mas, como se a luta não tivesse sido excruciante o suficiente, Loki, em seu momento final, amaldiçoa Issei.

Com o final de Loki, Skoll e Hati mortos, e Fenrir capturado pelo time Vali, só resta a réplica de Midgardsormr, que acaba sendo dizimada por um soco de Sairaorg, que chega como reforço ao final da luta, mas ainda assim expõe seu desejo de lutar contra Issei em um Rating Game.

Em outro canto, Arthur demonstra o poder de sua parte da Excalibur, fazendo Fenrir ficar sobre controle de Vali.

Em uma conversa informal, são expostas as dúvidas sobre a atitude tomada contra Loki, mas Odin reflete que é chegada a hora de mudanças.

Com o final da batalha, é chegado o fim das férias e, com isso, é hora do retorno ao mundo humano. Embora tenham sido férias difíceis, todos parecem felizes, e conseguem até mesmo serem surpreendidos com a revelação de que Grayfia é mãe de Millicas, logo, esposa de Sirzechs.

Durante a volta ao mundo humano, Koneko demonstra o quão próxima ficou de Issei, deitando-se no colo dele e expondo que ali é o lugar onde ela mais encontra paz. Akeno, por sua vez, pede Issei “emprestado” para que ela também possa encontrar sua paz.

De volta ao mundo humano, o maior e mais mortal inimigo os espera... Os deveres de casa! Enquanto Xenovia passa por problemas, junto a Asia, Issei lembra-se de seu treinamento, onde sua necessidade o levou até mesmo a querer falar com peitos. Akeno aparece para ajudá-lo e lhe fazer um pedido. Um encontro.

Issei e Akeno visitam diversos lugares durante seu encontro, e até mesmo são vigiados por todas as outras meninas do clube. Fugindo dessa perseguição, Issei e Akeno acabam próximos a uma área de motéis, onde encontram Odin, Rossweisse e Barakiel.

Na casa de Issei, Akeno expressa a seu pai que ele não tem direito a essa posição e que Issei é alguém importante para ela. Enquanto isso, Asia e Xenovia recebem a ajuda de Rossweisse para fazerem seus deveres.

Em seu quarto, Issei recebe a presença de Akeno, que lhe conta grande parte de sua história e resolve que somente ele pode fazê-la esquecer de tudo. Com ambos na cama, Akeno decide ter seu momento, fazendo com que Issei toque em seus peitos. Ao tocar, uma dimensão aparece e uma voz interior de Akeno, seguida de lembranças, tomam conta da mente dele e de Akeno. Nessas lembranças, o passado de Akeno é contado e assim, ela sente que finalmente lembrou-se de algo que ela a tanto havia esquecido. Com isso, ela fica agradecida a Issei, que não entende muito a situação.

Chegada a hora da despedida de Odin, Barakiel se vê recebendo um lanche de sua filha, a qual finalmente superou seu trauma com seu pai. Na cozinha, Akeno decide fazer Issei experimentar um ensopado, arrancando-lhe assim um beijo. Ao final, Barakiel está voltando ao Submundo e lembra-se de sua família ao provar o lanche que sua filha havia feito.




Considerações Finais:

Como o último episódio deixou a luta contra Loki inacabada, com o Issei incapacitado, a beira da morte, a sequência obviamente é a continuação a partir daquele ponto.

No fim, descobrimos que o presente que a Ravel havia dado ao Issei era um Phoenix Tears (nos meus comentários uso os nomes que deixei na light novel). O animê nunca diz que faz, mas também não deixa explicado que não faz, então muitos entenderam errado o que aconteceu com o Issei. As Phoenix Tears não trazem ninguém de volta a vida, somente curam. Logo, o Issei não morreu. Não confundam.

A ideia de ter a Rias entrando em fúria foi no fim, mal aproveitada, servindo tão somente para o final do episódio anterior. Apesar de não gostar da ideia, não é como se a light novel não fizesse o mesmo, já que a Rias em diversos momentos da light novel parece inútil (lembre-se que não comento de nada da light novel que vai acontecer a FRENTE do que já está traduzido, então cuidado com os comentários sobre isso).

Como a luta contra o Loki já havia perdido diversos pontos, como expliquei em outras análises, era óbvio que o desfecho não poderia seguir exatamente a light novel. Apesar disso, não é como se estivesse ficado ruim. O Juggernaut Drive do Vali não poderia ser mostrado nessa luta, pois ofuscaria a aparição no momento do Issei, então era de se esperar que não acontecesse agora. O fato de a corrente ser usada sem ser mostrada antes não é um grande problema, pois o Vali sozinho não poderia invocar Midgardsormr. Não importa o quão forte eles sejam, ele não conseguiria abrir o Dragon Gate só com a adição da Ophis. No fim, digamos simplesmente que a corrente foi comprada em algum canil, assim como o martelo foi simplesmente pedido para Thor, que gentilmente o cedeu...
O Issei comenta sobre o Chichigami, mas também não podemos julgar que fossem palavras com peso. Foi mais como palavras jogadas ao vento. O uso do Mjolnir particularmente não me incomoda, pois não é o ápice do episódio e já foi destruído ao ser entregue de mão beijada. Ou seja, erros sobre erros não são reais erros. Querem um exemplo? Desde quando o Saji possui duas manoplas usando a Absortion Line? Isso não faz sentido para quem lê a light novel.

No final, Loki acaba sendo derrotado e deixando uma “maldição”. Como nada é feito por acaso em uma obra, provavelmente vai ser usado como algum gatilho para o Juggernaut Drive. Algo que me incomoda, pois Loki, apesar de um Deus, não é tão antigo quanto a própria, e real, maldição existente na Boosted Gear e na Divine Dividing. No fim, a derrota de Loki fica ambígua. Ele pode ter sido realmente derrotado ali, ou pode voltar mais a frente. Vai saber? Tudo é possível.

A aparição de Sairaorg foi puro “show-off”. O que me agrada, é que ele pelo menos pareceu um pouco (eu disse um pouco) mais encorpado. Mas, no fim, é uma aparição vazia e sem um grande conteúdo, só para inserir suas vontades. Como o conteúdo da light novel está uma bagunça, ele não teria um momento útil para aparecer, então simplesmente jogaram ele ali mesmo, paciência.

Para quem acredita ainda que essa luta foi representando a primeira aparição de Loki na light novel... Precisa ler de novo o volume 7. Loki foi acertado pelo Mjolnir, Fenrir foi capturado e já “domado”, Skoll e Hati mortos, a cópia de Midgardsormr destruída (até poderia ter outras, mas...). Loki em si é um Deus fraco em DxD, logo, quais outros elementos remeteriam a segunda batalha contra ele? Até o local, apesar de no Submundo, é a cópia de um lugar abandonado, com formações rochosas... Não há como não ver essa parte como a luta decisiva do volume 7 da light novel. Se Loki voltar, voltou... Mas aí é uma luta nova. Então não confundam, pelo amor de Deus.

A animação em um nível mais fluído notoriamente acaba aí, pois a partir das próximas cenas tanto fluidez, consistência e cores são jogados no ralo. Veja a cena de despedida entre todos. As cores ficam fora da paleta original, gerando pra mim um desconforto que segue até o final do episódio. Ou durante a viagem no trem, onde o reflexo da Akeno no vidro, que se esquece de mexer a boca junto da original.

Aliás, devo dizer que gostei bastante da cena de revelação sobre a relação entre Millicas, Sirzechs e Grayfia. Na light novel ela é mais sutil, mas acho que coube muito bem no animê.
De volta ao trem, temos finalmente a cena mais esperada pra mim que sou fã da Koneko...... E ela foi dilacerada! -.-.... Pode parecer idiota quando eu disser que é por que ela está deitada, e não sentada no colo do Issei... Mas isso acaba virando marca registrada dela no decorrer da história. Me pergunto o que leva a mudar a simples posição quando isso tem impacto direto na forma que a história segue? Bom, tanto faz, eu que aguente!!!!!

O encontro entre a Akeno e o Issei pra mim é o ápice do episódio, por mais triste que isso seja, já que começava com o desenrolar da luta contra Loki. O encontro em si é até que muito fiel ao apresentado na light novel, e apesar de ter gostado de ouvir a conversa entre o pessoal que se escondia, eu ainda preferiria que as roupas da Akeno e do Issei fossem como as da light novel. Realmente dava um ar mais “glamoroso”.

No fim, a conversa entre a Akeno, o Barakiel e o Issei ficou sem sal, parecendo que a história dela não tem importância alguma. O Issei acaba nem sendo considerado um comedor de peitos. É chato saber que isso tem sua importância na light novel, mas que o animê prefere não explorar, dando espaço para uma conversa vazia e sem ter o ar de importância que deveria ter tido.

Agora, a falta de importância da história da Akeno finca seus pés na lama na cena do quarto. Tirando o fato de como toda cena acontece na light novel e focando no animê, temos a primeira utilização do Bilingual... Mas, assim... O Bilingual na light novel até aqui fica dito e explicado como uma habilidade que somente o Issei consegue ouvir as vozes. Durante a light novel, a Akeno só consegue ouvir junto, por causa da Seirei dos Peitos, que no animê, para aqueles que acham a história viajada demais, se deram bem, por enquanto, já que ela ainda não apareceu (mas o Chichigami foi comentado pelo Issei... E bem... Sem dar spoiler, devo dizer que ele é importante. Então provavelmente aparecerá). No fim, o Bilingual do animê é uma mutação da habilidade original e pra mim, a forma apresentada faz ele perder seu brilho, mas tudo bem, vou focar no mais importante. Com a ativação do Bilingual, a Akeno e o Issei relembram o passado dela, fazendo assim com que a Akeno perdoe o pai. QUE PORRA FOI ESSA? Um ressentimento de anos, esquecido por uma leve lembrança? Nossa... Acho que é o cúmulo do deprimente no episódio inteiro. Quando você pega na light novel, o fato de que o pai da Akeno “quase morre”, a Seirei dos Peitos tem que ajudar o Issei a conectar as memórias da Akeno com os sentimentos que o pai dela sente e o como Barakiel lida com isso, você simplesmente estragou tudo isso. E, caso alguém estivesse vendo o episódio até agora e pensasse que ainda havia salvação... Que não ia acontecer essa reconciliação... No final, a Akeno entrega seu “marmitex” pessoal para o papai. Porra!

No fim, acredito que agora o animê entre nos eixos, pois o volume 7, que existiu só para conturbar, finalmente está desenrolado. Agora é partir para o Volume 6 (sim, essa ordem mesmo) e não perder mais tanto o rumo. Algumas coisas ainda devem ser inserida, pois ficou fora de apresentação, mas não o suficiente para tirar o foco do animê. No mais, desculpe se não comentei todos pontos que alguns reclamariam, ou elogiariam, como falta do Rating Game ou o momento do beijo entre a Akeno e o Issei, mas como podem ver, são mudanças demais e nem todas conseguem lugar na minha "preferência" para a análise.
Vale comentar, que os japoneses tem pedido muito uma luta novamente entre o Vali e o Issei para essa temporada... Juntem um pouco as pontas e realmente irão ver que a possibilidade não está descartada. Pra mim, isso seria só mais uma besteira no animê, mas em meio a tantas, o que é mais uma?
Com toda essa explicação, acredito que muitos esperavam notas diferentes, mas elas refletem os comentários aqui já feitos e a realidade que o animê passou.

Notas:

História: 3.5/5
Animação: 3/5
Luta: 3.5/5
Fanservice: 5/5

Nota Geral: 3.75/5



Além disso, hoje estou fazendo uma pequena divulgação. xD

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Espero que tenham gostado desta análise. Caso não tenham gostado, digam o que acreditam que deve melhorar que na medida do possível tento (mas não esperem muito de um amador como eu, pois somente fiz isto por pedidos).

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